Cure-se

Muitos males vemos nesse mundo. Muitas doenças que surgem. Sabemos que quem ama não adoece fácil. O sentimento de amor é escudo. Na época da pandemia, do Covid 19, quando tantos se aterrorizaram e sofreram, temos relatos daqueles que cuidaram da família toda, no mais extremado amor e não adoeceram.

A doença é fruto de nossas necessidades e dores mais profundas. Chega na superfície em forma de enfermidade. Nesse caso, ainda vemos a nossa Terra enferma. Enquanto a agressão, a violência, a impiedade ainda grassarem, necessidades imensas há que passar o ser no planeta. Uma doença some, surge outra.

O Brasil está com quase 2 milhões de casos de dengue, só nesse ano. Muitos já morreram.

Fruto do descaso, da indiferença, que permitem a proliferação acentuada do mosquito nessa época de intensas chuvas, seguidas de estiagem.

Lembramos uma entrevista em que o Dr Arthur Zimerman, há décadas, afirmou que o mosquito de dengue há uns 40 anos atrás, quando tinha o estômago aberto para investigação, tinha nele, 90% de vegetais e 10% de sangue humano e que 40 anos depois era o contrário. Medidas eficazes contra dengue seria uma delas, fazer bolsões de árvores em volta das cidades. Os mosquitos ficariam lá.

De volta novamente aos cuidados com o meio ambiente, que a ambição humana vem destruindo. Cada vez menos árvores e mais doenças. A falta de árvores é ambição imensa e isso é uma enfermidade moral. Nunca satisfeito, cada vez o ser humano deseja mais.

 Na África, um missionário católico apontou há muitos anos o crescimento da doença Ebola devido ao desmatamento excessivo, avisando que era preciso reflorestar para a doença desaparecer.

Voltamos sempre na imperfeição do querer sempre mais.

“O filho do homem não tem onde repousar a cabeça”. Claro que Jesus não era contra o ter as coisas, mas contra o apego excessivo dessas coisas.

Quem é espírita sabe bem que é preciso o desapego, para não se sofrer pela falta deles no mundo espiritual.

O próprio budismo apregoa que para se alcançar o Nirvana é preciso se desapegar das coisas da Terra.

Estamos necessitados de nos renovar em espírito. Aprender a amar mais e se libertar das doenças do mundo. Enquanto o ser humano não melhorar, as dores serão a resposta para a cura. Quantas dores ainda haveremos de passar para nos curarmos dos males que ainda nos atingem?
 

De Cornélio Pires, psicografado por “Chico Xavier” vemos em Doença e Defesa, as seguintes trovinhas:

Vão aqui algumas notas,
Meu caro Celso Proença,
As notas de muito pouco
Do que sei sobre doença.
 

Esta verdade sabida
Não se deixa para trás:
Cada pessoa na vida
Encontra aquilo que faz.

Cada qual colhe o que planta,
-Eis o ponto a que me alinho.
Cada um colhe no tempo
O que deixou no caminho.


E assim vai Cornélio Pires em rimas, nos mostrando a lei de causa e efeito. Na íntegra a poesia toda se encontra no livro Conversa Firme.

 Se estamos doentes, hora de promover a cura real. A melhora de nós mesmos, para um amanhã melhor.



Comentário

0 Comentários