Amor e paz

No livro Os Segredos da Vida, de autoria dos psiquiatras Elizabeth Kübler-Ross e David Kessler, os autores dizem que o amor é a única experiência verdadeiramente real e duradoura da vida, a essência dos relacionamentos, o âmago da criatividade, o oposto do medo do poder, uma parte fundamental de quem somos. Ele é a fonte da felicidade, a energia que vive dentro de nós e nos une aos outros seres.

Léon Denis, em seu excelente livro O Problema do Ser, do Destino e da Dor, diz que o amor, como comumente se entende na Terra, é um sentimento, um impulso do ser, que o leva para outro ser com o desejo de unir-se a ele. Princípio da vida universal, proporciona à alma, em suas manifestações mais elevadas e puras, a intensidade de radiação que aquece e vivifica tudo em roda de si; é por ele que a alma se sente estreitamente ligada ao poder divino, o foco ardente de toda a vida, de todo o amor.

Acima de tudo, Deus é amor. Por amor criou os seres, para associá-los às suas alegrias, à sua obra. O amor é um sacrifício. Deus hauriu nele a vida, para dá-la às almas.

No capítulo XI de O Evangelho Segundo o Espiritismo, intitulado A lei de Amor, o espírito de Lázaro relata que o amor resume inteiramente a doutrina de Jesus, porque é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso realizado. No seu início o homem só tem instintos; mais avançado e corrompido, sensações; mais instruído e purificado, tem sentimentos; e o ponto delicado do sentimento é o amor, não o amor no sentido vulgar do termo, mas esse sol interior que condensa e reúne em seu foco ardente todas as aspirações e todas as revelações sobre-humanas.

Joanna de Ângelis, pela psicografia de Divaldo Pereira Franco, diz no livro Momentos enriquecedores que o amor não é somente um meio, porém o fim essencial da vida.

No livro Autodescobrimento, psicografado por Divaldo Franco, ela diz que o amor é o poder criador mais vigoroso de que se tem notícias no mundo. Seu vigor é responsável pelas obras grandiosas da humanidade.

Há um consenso de que fomos feitos para amar, criados para um dia alcançarmos esse sentimento.

Com tristeza vemos o mundo ainda com injúrias e violências, ignorância do amor.

Quando pensamos que finalmente vamos atingir a paz, eis que surge o domínio de sentimentos inferiores e desejos de imposição do poder pela força, esquecidos de que o maior poder é o amor, criação divina, amor que nos deu vida e a beleza, e sem ele o homem envereda na brutalidade, instinto primitivo do passado que persiste.

Há que progredir, deixar o ser ancestral primitivo e alçar voos de luz, procurar a paz dentro de si, para que a paz fora de si se estabeleça.

Devemos caminhar pela estrada do amor, na esperança de um futuro melhor.

Paz na Terra. Boa vontade entre todos. Lembremos disso.

Unamo-nos no trabalho incessante do bem e do amor. Caminhemos resolutos. Jamais esmorecer! Perseveremos! Paz!



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