A Natureza e nós

A meteorologia alertou em setembro sobre os fenômenos intensos de calor que atingirão o Brasil, podendo chegar a mais de 40 graus e em algumas regiões a 45 graus. Preocupa essa onda de calor, principalmente para as crianças e os idosos.

De há muito nosso jornal vem alertando sobre os cuidados que devemos ter para com a nossa Terra, nossa única morada.

Pudemos ler um artigo retirado do Veja Saúde, de 6 de setembro, que diz que cientistas paranaenses descobriram que, quanto maior a área verde de uma cidade, menor o número de problemas respiratórios. Para chegar a essa conclusão, eles compararam dados do SUS e indicadores de infraestrutura e natureza, fornecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Departamento Nacional de Trânsito.

O achado conta pontos a favor das árvores.

Havia a preocupação de que mais plantas no centro urbano aumentaria as alergias, explica a engenheira Luciene Pimentel, autora principal do trabalho e professora da PUC do Paraná. Diz ela que é preciso trazer a natureza de volta às cidades de maneira funcional.

Espera-se que com essas informações os governantes invistam mais em parques e outros espaços conectados. Defende que esses espaços são fundamentais para preparar as cidades para as mudanças climáticas. Ainda se sabe que as áreas sem asfalto absorvem melhor as águas das chuvas, evitando enchentes.

As áreas verdes dissipam o calor acumulado entre espaços repletos de carros e prédios. As árvores ajudam a amenizar a poluição sonora. Retêm, além disso, partículas de poluentes.

Esse artigo foi amplamente divulgado no WhatsApp. As pessoas que lutam pela natureza já sabiam disso, mas necessitava ser provado. Agora, com esta onda de calor que avisam que chegará, onde existem mais árvores ocorre a amenização do calor, devido a elas.

Dever-se-ia plantar árvores em todas as cidades brasileiras. Aliás, isso foi posto em um planejamento feito anos atrás quando de conferência mundial pelo clima. Na época, o Brasil se comprometeu a fazê-lo. Se tivesse feito, as pessoas poderiam andar sob a sombra das árvores, sem necessidade de usar guarda-chuva para se protegerem do Sol.

A incidência de problemas respiratórios, como rinite alérgica, asma, faringites, sinusites, cresce muito quando a umidade está baixa. A Folha de Londrina divulgou no dia 19/09/23 a informação de que a umidade do ar estava próxima de 20% em Londrina, quando o ideal seria mais de 60%, fato que aumenta o risco para essas doenças respiratórias.

Faltam árvores, e Londrina ainda tem bastante; imaginemos cidades sem elas, o que é, sem dúvida, muito pior.

É hora de despertar. Pensar nas gerações que virão no futuro, em novas reencarnações. A Terra é nossa única morada, quando encarnados. Cuidemos dela.

Na questão 741 de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec pergunta se é dado ao homem conjurar os flagelos que o afligem e os Espíritos afirmam que sim, que muitos ocorrem por sua imprevidência, mas o homem, graças aos conhecimentos que adquire, pode preveni-los.

A presente onda de calor é uma situação dolorosa há muito anunciada.

Prevenir para o futuro é uma necessidade. Diminuir a ambição e cuidar com amor do planeta é necessário. As gerações futuras agradecem. Cuidemos mais.



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