Chico Xavier: uma luz para a Humanidade

Olá, queridos amigos e amigas leitores e leitoras do já quase septuagenário jornal O Imortal.

Para nossa crônica de maio, eu quero dividir com vocês uma pesquisa que venho realizando há cerca de três anos. Trata-se de conhecer obras de Chico Xavier em todos os idiomas possíveis e também pesquisar sobre revistas e jornais internacionais que tratam da mediunidade de Francisco Cândido Xavier.

Nessas buscas na Internet e contactando órgãos espiritualistas, para minha surpresa encontramos mais de 30 exemplares do jornal espiritualista editado no Reino Unido, o Psychic News, fundado em 1932, há 91 anos, em muitos países do mundo com assinaturas de associados, que puderam ter conhecimento da existência de Chico Xavier e suas obras mediúnicas, patrimônio da espiritualidade no mundo.

Para nossa surpresa conseguimos saber que Chico Xavier se comunicava em língua inglesa com cartas de próprio punho com o editor do jornal Psychic News, do Reino Unido, e num dos números o editor Maurice Barbanell informa em uma das páginas do jornal de 1º de julho de 1967 há trocas de correspondência com Chico Xavier chamando-o especialmente de “meu amigo”. Na minha busca, percebi que a primeira vez que o jornal fala sobre Chico Xavier na capa de frente ocorreu no número de 9 de março de 1966.

Vejamos a importância da figura de Chico em suas duas viagens ao exterior conseguindo deixar rastros educativos e feitos inéditos recebendo mensagens nos países visitados, nos idiomas francês, italiano e inglês, mostrando assim que a sua mediunidade poliglota é algo que ainda motiva estudos por pesquisadores brasileiros e estrangeiros.

Outro feito especial que a gente conseguiu descobrir em artigos indexados é o fato de que nos romances históricos de Emmanuel já se falava sobre os mosaicos das ruas suntuosas de Pompeia e, após anos da publicação do Paulo e Estêvão e do livro Há 2000 anos e outros romances, arqueólogos modernos realizam descobertas em suas escavações. Esses mosaicos estão lá para que todos nós possamos ver e ligar fatos dos romances mediúnicos de Emmanuel com a história que realmente aconteceu.

Eu tive a oportunidade de no ano passado, no mês de setembro, visitar a Itália, com a caravana que se chama GAPE (Grupo de Amigos Paulo e Estêvão).  Éramos 32 pessoas ávidas por conhecer por onde caminhou Emmanuel, Paulo etc., e pudemos nos agraciar com os estudos “in loco” dessa obra monumental que fala sobre o primeiro mártir do Cristianismo – Estêvão – e traz essa conversão maravilhosa ocorrida numa mesma encarnação de um verdugo (Saulo) para o maior disseminador do Cristianismo de que temos conhecimento até hoje (Paulo de Tarso).

A tradução das obras de Chico Xavier em outros idiomas só fortalece o conhecimento do Espiritismo pela santa mediunidade de Chico Xavier e outros luminares pesquisadores brasileiros que se associam aos colegas de classe da ciência acadêmica e da ciência espiritual, no Brasil e no exterior. Estudam essas obras que averiguam a veracidade dos fatos, como nos casos das cartas de Chico Xavier e mensagens às mães, comprovando por carta mediúnica, por mensagem, livrando pessoas condenadas diante da justiça brasileira, graças a depoimento dado pelo próprio morto.  Então o Espiritismo é uma luz, é um holofote que ilumina a Humanidade e Chico Xavier para todos nós foi uma das portas abertas para que se retomasse com muito vigor a difusão da doutrina espírita no mundo.

Então, com essa pesquisa de quase três anos, descobrimos essa quantidade de jornais do exterior que falam do Espiritismo e do nosso Chico Xavier como capa da Revue Spirite de Allan Kardec em francês, em russo, em inglês, em espanhol. Os nativos puderam, assim, em seus idiomas, ter mais fácil entendimento do Espiritismo, o que é muito importante para se respeitar o que cada um produz dentro da divulgação do Espiritismo e do conhecimento espírita.

Assim que eu fizer uma boa revisão em todo esse material, vou doá-lo como pesquisa ao Centro de pesquisas Espíritas Eduardo Carvalho Monteiro, da USE-SP. Historiadores espíritas poderão beneficiar-se e, quem sabe, se alongarem nas pesquisas, pois o campo é fértil para todos que se dispõem ao trabalho de divulgação do conhecimento espírita em todas as terras, seja aqui, seja além-mar.

Elsa Rossi, depois de viver por 25 anos no Reino Unido, onde presidiu por 12 anos a federativa espírita britânica, reside na cidade de Curitiba, Paraná.



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