Era de amor

O ano que findou trouxe muitas dores ao mundo. Pensávamos na paz entre os povos e explode a guerra infeliz entre Rússia e Ucrânia. A China com perigo de tentar anexar Taiwan, a Coreia do Norte com experimentações difíceis em matéria de armamentos.

Fala-se na paz, deseja-se a paz e o mundo continua armado.

Tempestades climáticas em diversos lugares, mostrando as alterações no planeta.

A despeito da vacina contra o coronavírus, como bem explicado no livro No Rumo do Mundo de Regeneração, psicografado pelo Divaldo Franco, o mundo veria focos da doença surgindo em vários lugares, deixando claro que a vacina mais eficaz é a elevação da energia do encarnado, para que o vírus, que tem baixa vibração, não sobreviva no ser humano que ora e pensa retamente.

São muitas as lições de dor que a humanidade aprendeu nesse ano que findou.

Milhares de refugiados saindo de áreas de discórdias, fugindo de seus países em busca da paz. Multidões de miseráveis enfrentando perigos inumeráveis, tentando sair da miséria e chegar à Europa, enfrentando tempestades, fome e sede em alto mar, tentando ser aceitos, já que seus países de origem não lhes dão perspectivas de sobrevivência. Países próximos às nossas fronteiras, cujos habitantes desesperados alcançam nossa pátria em busca de sobreviver com dignidade e de poder trabalhar.

As dores estão crescentes no planeta. O que esperar?

O ano que começa é sempre de esperança.

Esperamos ter um mundo melhor. Um mundo em que o amor não seja uma palavra vã. Um mundo em que a bondade cresça como um jardim cuidado com belas flores.

Ano que começa. Ano em que devemos buscar mais intensamente Jesus em nós. Amar e tratar aos nossos irmãos com o mesmo amor com que gostaríamos de ser amados.

Em preces, evocamos as palavras de Souza Caldas, pela psicografia de Chico Xavier, constantes do livro À Luz da Oração :

Senhor dos mundos, na Terra inteira,

Os maus somente é que dominam.

Rudes tiranos e os impiedosos do coração

 

Ganham favores, buscam louvores,

Espezinhando seus semelhantes,

Tripudiando nas vossas leis,

Ímpios que são.

 

Causam a ruína da vossa casa,

Lançam injúrias ao vosso nome,

Adoradores da iniquidade,

Da imperfeição.

 

Vossas ovelhas são confundidas

E sufocadas pelo amargor,

Fracas e pobres, andam saudosas

Do vosso amor.

 

São elas todas pobres e humildes,

Glorificai-as meu Criador!

Levantai-as do abismo escuro

Com a Vossa Luz!

 

Vossa bondade, imensa e eterna,

É a esperança dos pecadores;

Pai amoroso, salvai os homens,

Confio em vós!

Esta prece simboliza nossa rogativa ao Pai, para que, como nos ensinou Jesus, nos livre do mal.

O mal, no entanto, como ausência do bem, é resquício milenar dos idos passados, quando ainda estagiávamos na ignorância. Agora dizemos que vemos, que entendemos, que a ignorância cedeu lugar à sabedoria, então, maior a responsabilidade.

Cada um deve procurar dentro de si mesmo o amor que existe, para manifestá-lo fora de si. Que seja o mundo íntimo o retrato da realidade de cada um.

Se desejamos a paz exterior, necessário cultivá-la dentro de nós.

Era de amor!

Era de Paz!



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