Perseverar no bem

Os espíritos, em O Livro dos Espíritos, na questão 629, dizem que a moral é a regra da boa conduta e, portanto, da distinção entre o bem e o mal. Funda-se, dizem eles, na observação da lei de Deus, e o homem se conduz bem quando faz tudo tendo em vista o bem e para o bem de todos, porque então observa a lei de Deus.

Nesse sentido, cabe aqui a regra áurea de Jesus: Tudo aquilo que quereis que vos façam, fazei vós aos outros.

Essa regra é muito simples e tem sido muito repetida. O problema é que ainda não é cumprida por grande parcela da humanidade.

 A religiosidade é fundamental. A ciência aos poucos vai verificando que ela faz a diferença, inclusive na saúde das pessoas. Quem tem um elo com Deus e acredita nesse Pai maior tem maior capacidade de recuperação nas doenças. Tem uma conduta pautada no bem. Não deixa o desejo de poder, o egoísmo e a ambição triunfarem.

Essa religiosidade, a crença em Deus, é a resposta para os nossos anseios. Ouvimos muitos depoimentos emocionantes de cura, quando tudo parecia impossível, principalmente no período difícil da pandemia da Covid-19, depoimentos de pura fé e oração.

A educação no bem e em Deus, não importa qual a religião, será a força que vai mudar o mundo e o Brasil para melhor.

Agora que tudo melhorou, que já não há mais a pandemia, uma outra preocupação assola a muitos os que nos procuram: a descrença no país. São inumeráveis famílias mudando-se para a Europa, levando seus filhos pequenos. Dizem-nos que a qualidade da educação e das escolas no exterior é melhor.

Poderiam os leitores afirmar que esses são os ricos. Não são não. A maioria é de pessoas até de classe média baixa, que já trabalharam na Europa, mormente em Portugal, França, Espanha e Inglaterra. São pessoas esclarecidas, que já tiveram experiências por lá e agora retornam com toda a família, filhos, tios, irmãos. Descrentes da educação brasileira e temerosos da permissividade que há para o mal, do beneplácito com a criminalidade. É o que alegam.

O leitor poderá contestar, mas essa é a opinião que ouvimos, que aqui transcrevemos.

Há milhares, no entanto, que pensam diferente. Não querem deixar o Brasil, por conta do caráter amoroso e fraterno do povo brasileiro, apesar de que nos últimos anos a violência tenha tomado os pensamentos e atitudes de muitos, até por conta de divergências políticas, o que não deveria acontecer, consoante o princípio sagrado de que nos devemos respeitar uns aos outros.

Há muitos estrangeiros que amam o brasileiro, por conta de seu afeto, de seu tratamento amoroso com eles e que estão retornando ao Brasil por isso.

Vemos os dois lados, os que partem e os que perseveram. Respeitamos ambos.

Os espíritos elevados nos continuam amparando.

A lei de Deus é a mesma para todos. Tudo é escolha. O mal e o bem dependem da vontade que se tenha de fazê-lo.

Perseveremos no bem. Ajamos no bem.

Sejamos quem faça a diferença, onde estivermos.

E empenhemo-nos em educar exemplificando.



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